Análise de patogenicidade de isolados de Colletotrichum gloeosporioides em mangueira

  • Autor
  • Pedro Sidarque Lima Pinto
  • Co-autores
  • Ioná Santos Araújo Holanda , Jorge Alves da Silva Neto , Rosecleide Maia da Silva
  • Resumo
  •  

    A mangueira (Mangifera indica L.) é uma fruteira tropical cultivada ao redor do mundo e faz parte de uma das culturas de grande importância econômica do Brasil. O Colletotrichum gloeosporioides é um fungo que acomete diversas culturas, sendo a mangueira um dos seus principais hospedeiros. A doença causada por esse fungo, é conhecida como antracnose, afetando principalmente em períodos de pós colheita, sendo responsável por grandes prejuízos na produção de mangas. O trabalho teve como objetivo analisar a patogenicidade de C. gloeosporioides em mangueira. Para isso, frutos de mangas, assintomáticas, de três fazendas produtoras do Rio Grande do Norte foram coletadas para o isolamento fúngico. Os 14 isolados obtidos foram inicialmente confirmados através de análise morfológica e de teste de PCR (Polymerase Chain Reaction) utilizando primers específicos para o gênero Colletotrichum e espécie C. gloeosporioides. Para a inoculação dos isolados, após 7 dias de crescimento, deposições de discos miceliais de 5 mm das bordas de culturas crescidas dos fungos em feridas de 7 mm, previamente realizadas em mangas sadias, três feridas por manga. O controle foi realizado com discos estéreis de meio, sem a presença de fungo. A análise estatística foi feita através do delineamento experimental inteiramente casualizado, realizando 6 repetições por tratamento, sendo a unidade experimental equivalente a uma ferida. Utilizando ANOVA, as médias das lesões foram comparadas pelo teste LSD (5% de significância), no programa estatístico Sisvar, versão 5.7 (build), onde se avaliou o diâmetro, em centímetros, da lesão produzida pelo fungo. Dos 14 isolados fúngicos, apenas três (B2P-04, BB1T-13) apresentaram diferenças significativas (p?0,05) em relação ao controle, sendo que os isolados BB2T-04 e BB1T-13 apresentam lesões acima de 2,6 cm e 2,7 cm, respectivamente. Os demais isolados não apresentam diferença significativamente (p?0,05) em relação ao controle. 

  • Palavras-chave
  • Antracnose, Virulência, Manga
  • Área Temática
  • Ciências Agrárias
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